Hedy Lammar

Katherine Johnson: a matemática que levou o homem à Lua

Nascida em 1918, Katherine foi fundamental em cálculos na época da corrida espacial e no desenvolvimento de aplicações para computadores da NASA. Ela chegou a ser representada no filme “Estrelas Além do tempo” que reconstruiu o período em que realizou cálculos de trajetórias orbitais para os primeiros voos espaciais tripulados para a Lua. 

Sua conquista atravessa também questões sociais pelo fato de ser uma das primeiras mulheres negras a entrar para o Centro de Pesquisa Langley. E NASA reconhece em seu site que “não teria sido possível realizar uma série de marcos históricos sem Katherine Johnson e seu amor pela matemática”.

Em 1962, Katherine executou a mão as mesmas equações orbitais que foram programadas por computadores, essas equações orbitais que controlariam a trajetória da cápsula na missão orbital, a complexidade do voo orbital exigiu a construção de uma rede mundial de comunicações, conectando estações de rastreamento em todo o mundo aos computadores IBM em Washington, Cabo Canaveral e Bermudas. Além disso, seus cálculos ajudaram a sincronizar o Módulo Lunar do Projeto Apollo com o Módulo de Comando e Serviço em órbita lunar, também trabalhou no Ônibus Espacial e no Satélite de Tecnologia de Recursos Terrestres. Após 33 anos de carreira em Langley, Katherine se aposentou em 1986. Em 2015, aos 97 anos, o então presidente, dos Estados Unidos, Barack Obama concedeu-lhe a Medalha Presidencial da Liberdade.
Katherine Johnson faleceu aos 101 anos, em fevereiro de 2020 e em sua homenagem, a NASA dedicou o Centro de Pesquisa Computacional Katherine G. Johnson no Centro de Pesquisa Langley, por toda sua contribuição para a pesquisa e o desenvolvimento espacial.

Rolar para cima